sexta-feira, 29 de outubro de 2021

experiência

 A experiência subjetiva não é compartilhável. Ela é acessada por metáforas e analogias. "Como se". O Psicodrama ao recriar no palco, com o aquecimento necessário, a cena em seu tempo presente, e portanto, naquele momento, o tempo real, permite que tome o lugar do protagonista, tenha a amplificação da experiência do protagonista. Psicodrama é uma experiência analógica da experiência real do protagonista.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Pequenina e Tele

 Escutava uma música de Renato Teixeira, cantada por Xangai de nome "Pequenina". E nela há esse verso de beleza absurda:

"São tão claros os presságios
E os encontros dessa vida
Quando as partes combinadas
Surgem numa mesma estrada."

Esses três últimos versos me leva a pensar no conceito de TELE em Psicodrama/Socionomia. Quando as partes combinadas surgem juntas numa mesma estrada. Se vierem de sentidos contrários se aproximando ou se distanciando por tomarem sentidos diferentes, ainda assim estarão numa mesma estrada, a relação será télica. Mas, se um se aproxima e outro se distancia ou se estão em estradas diferentes, será uma relação não-télica.

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Palco

 O que é o palco no Psicodrama? Não é apenas um praticável delimitado. O palco é qualquer lugar onde a ação dramática se desenrolará. Uma cadeira onde esteja sentado um paciente será seu palco. Um trecho de sala onde a cena aconteça será o palco dessa cena. O importante é o conceito que há dentro e há fora de palco. Convencionado isto é possível usar o palco e todas as técnicas psicodramáticas. Por que o dentro e fora? Porque, para o Psicodrama, entrar e sair de um palco é o exercício de entrar e sair do mundo da imaginação ou fantasia. É o que permite o "como se" psicodramático. É o que valida o espelho como técnica psicodramática. É aprender a recuperar aquilo que a criança faz, transitar entre o fantástico e o real com fluidez. O palco é criado pela ação dramática. Onde o  está corpo estará o palco.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

primeira pessoa

 Uma coisa que considero muito importante em qualquer atividade da área Psi, seja Psicodrama ou Psiquiatria, é em observar quem é o narrador da história contada. Muitas e muitas vezes é usada a terceira pessoa  do singular (você, a gente) ou a primeira pessoa do plural (nós). Uma história contada assim é como, em um palco psicodramático, a pessoa subisse e contasse assim a história. O diretor pediria, imediatamente, "fale em primeira pessoa e no tempo presente". Por que? É que ao se falar em primeira pessoa e no tempo presente deixamos de ser plateia de nossa história e passamos a protagonista dela. Seja em Psicodrama, seja em Psiquiatria.

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E assim é.

Experimentar e refletir.  Este blog é um espaço para mostrar ideias sobre o psicodrama, sobre o teatro espontâneo.  Há mais de trinta anos...