Voltando à Autobiografia de um gênio, Moreno diz no prefácio:
"Alguns postulados para um ego criativo…(2) as ideias devem ser representadas com a ajuda do corpo para que se consiga todas as dimensões do próprio Eu no ato – qualquer que seja o meio – primeiro na forma bruta e espontânea em que elas apareçam. Em seguida, os estilhaços do momento devem ser recolhidos e feitos novamente, maiores e maiores a cada vez, reforçados por experiências espontâneas. Não deixe que a próxima vez saiba demais sobre as vezes anteriores. Cuidado com as conservas culturais".
Agora vamos pensar sobre o período inicial. Ideias devem ser representadas com a ajuda do corpo para que se consiga todas as dimensões do próprio Eu no ato. A posição vigente em toda psicoterapia à época de Moreno, e ainda hoje, era, e é, que toda manifestação física, toda ação, era, e é, vista como uma "atuação". Tradução (má) do "acting out", expressão Moreniana. O que seria "atuar"? Seria expressar por meio de ações o conflito mobilizado pela psicoterapia. Para Moreno, para o Psicodrama, o que sempre se fez e continuaria se fazer, era "acting in". Toda ação era interna, expressa apenas verbalmente. Quando o neologismo "acting out" foi usado por Moreno era para dar sentido à proposta psicodramática. "Acting out" (atuar para fora, numa tradução simplória) para o Psicodrama, para Moreno, é criar condições para que o corpo esteja presente em todas as suas nuances no setting terapêutico. Ou dito nas palavras de Moreno: as ideias devem ser representadas com a ajuda do corpo para que se consiga todas as dimensões do próprio Eu no ato. E não apenas verbalizadas. O ser humano em suas relações está presente verdadeiramente em corpo, sangue e pensamento. Todas as nossas relações, atitudes, ações são encarnadas em um corpo. E esse corpo está presente sempre no Psicodrama. Expressando suas ideias, afetos, conflitos, em todas as suas nuances no espaço terapêutico.
Agora vamos pensar sobre o período inicial. Ideias devem ser representadas com a ajuda do corpo para que se consiga todas as dimensões do próprio Eu no ato. A posição vigente em toda psicoterapia à época de Moreno, e ainda hoje, era, e é, que toda manifestação física, toda ação, era, e é, vista como uma "atuação". Tradução (má) do "acting out", expressão Moreniana. O que seria "atuar"? Seria expressar por meio de ações o conflito mobilizado pela psicoterapia. Para Moreno, para o Psicodrama, o que sempre se fez e continuaria se fazer, era "acting in". Toda ação era interna, expressa apenas verbalmente. Quando o neologismo "acting out" foi usado por Moreno era para dar sentido à proposta psicodramática. "Acting out" (atuar para fora, numa tradução simplória) para o Psicodrama, para Moreno, é criar condições para que o corpo esteja presente em todas as suas nuances no setting terapêutico. Ou dito nas palavras de Moreno: as ideias devem ser representadas com a ajuda do corpo para que se consiga todas as dimensões do próprio Eu no ato. E não apenas verbalizadas. O ser humano em suas relações está presente verdadeiramente em corpo, sangue e pensamento. Todas as nossas relações, atitudes, ações são encarnadas em um corpo. E esse corpo está presente sempre no Psicodrama. Expressando suas ideias, afetos, conflitos, em todas as suas nuances no espaço terapêutico.