quinta-feira, 25 de abril de 2019

3D

Regra geral não percebemos que ao falarmos, além das palavras há outras comunicações sendo produzidas e recebidas. Essas outras formas de comunicação são analógicas: a entonação da voz, a forma de pronuncia-las (prosódia), os gestos, a mímica facial, a pantomima corporal. Quando todas essas formas de comunicação são harmónicas a sensação transmitida é de credibilidade.Ainda assim, a leitura da comunicação digital, a (palavra), e da comunicação analógica (corporal) é do outro, daquele a quem se destina a mensagem. Resultado de toda essa complexa relação: grande possibilidade de confusão (con+fusão = fusão conjunta). Aí entra o Psicodrama, ao Sociodrama, o Teatro Espontâneo. O método socionômico torna-se diferenciado pela tridimensionalidade que o palco, a cena proporciona. Nela e nele pode-se observar todas as formas de comunicação e interação relacional em ação. Isto faz diferença.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Notre Dame

Uma cultura, uma estética de vida, um passado, uma raiz,um sonho, uma meta,um lugar. Nosso mundo está morrendo. Morrendo em seus valores, em seus ideais, em seus marcos balizadores. A Arte está presa ou destruída. O tempo, nosso tempo, nosso tempo Kairós,nosso tempo vivenciado, nosso Momento Moreniano se finda,restando o monótono tic tac do tempo cronológico e utilitário, raso e de horizonte curto. Notre Dame .

sábado, 6 de abril de 2019

Personagem, papel II

Personagem, papel. No mundo cênico, no dicionário, essas duas palavras podem ter conotação sinônimas. Mas no mundo Socionomia no mundo do Psicodrama, no mundo do Teatro Espontâneo, são diferentes. Comecemos pelo Papel. Em Moreno essa palavra denota um conceito relacional. Sempre que se fala de papel há que se falar do papel complementar. Não existe papel isolado. Assim, o Papel em Psicodrama/TE refere-se a algo que se constrói quando alguém entra em contato com outro alguém. Não existe previamente e só existe durante essa relação. E nesse caso, os papéis podem ser intercambiáveis. Papel em Socionomia é, sempre e sempre, dinâmico. Já personagem não é originalmente um conceito socionômico. Mas podemos recriá-lo em nossa visão psicodramática. Fazendo uma analogia com o palco, a personagem é o elemento material, aquele que atua. mas esse personagem, aquele que atua em cena, pode fazê-lo em múltiplos papéis, no sentido psicodramático. Uma personagem X desempenha o papel de namorado com sua amada, de filho com seu pai/mãe, de algoz para com seu subordinado, de vassalo para quem o domina. Tantas relações haja tantas papéis haverá para u o mesmo personagem. Assim, no SocioPsicodrama/TE além de se trabalhar o desenvolvimento dos papéis múltiplos, pode-se trabalhar a personagem comum a todos esses papéis. É uma ideia.

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E assim é.

Experimentar e refletir.  Este blog é um espaço para mostrar ideias sobre o psicodrama, sobre o teatro espontâneo.  Há mais de trinta anos...