Personagem, papel. No mundo cênico, no dicionário, essas duas palavras podem ter conotação sinônimas. Mas no mundo Socionomia no mundo do Psicodrama, no mundo do Teatro Espontâneo, são diferentes. Comecemos pelo Papel. Em Moreno essa palavra denota um conceito relacional. Sempre que se fala de papel há que se falar do papel complementar. Não existe papel isolado. Assim, o Papel em Psicodrama/TE refere-se a algo que se constrói quando alguém entra em contato com outro alguém. Não existe previamente e só existe durante essa relação. E nesse caso, os papéis podem ser intercambiáveis. Papel em Socionomia é, sempre e sempre, dinâmico. Já personagem não é originalmente um conceito socionômico. Mas podemos recriá-lo em nossa visão psicodramática. Fazendo uma analogia com o palco, a personagem é o elemento material, aquele que atua. mas esse personagem, aquele que atua em cena, pode fazê-lo em múltiplos papéis, no sentido psicodramático. Uma personagem X desempenha o papel de namorado com sua amada, de filho com seu pai/mãe, de algoz para com seu subordinado, de vassalo para quem o domina. Tantas relações haja tantas papéis haverá para u o mesmo personagem. Assim, no SocioPsicodrama/TE além de se trabalhar o desenvolvimento dos papéis múltiplos, pode-se trabalhar a personagem comum a todos esses papéis. É uma ideia.
sábado, 6 de abril de 2019
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