terça-feira, 19 de novembro de 2019

Não só no palco!

Quaisquer que sejam as situações, clínicas, aulas, conferencia, o que quer que sejam, pode-se pensar em usar a metodologia psicodramática. Não como dramatização em si. Mas pensar na estrutura básica e fundamental do Psicodrama, TE ou Sociodrama. Aquecimento, dramatização, compartilhamento e processamento. Fora das atividades sociátricas específicas, fora do palco psicodramático, essa estrutura pode ser mantida. Visualizemos uma coordenação de uma mesa de temas livres em um congresso. Nada mais diferente do palco clínico. Entretanto, ali temos um agrupamento de pessoas esperando a transformação para um grupo, um diretor (o coordenador da mesa) e protagonistas. Portanto, aquecer o agrupamento de pessoas é grupalizar, prepará-las para o que virá. Cabe ao coordenador fazê-lo, saber quem são as pessoas, os motivos de ali estar, de onde veem. Isto pode ser feito em pouquíssimos minutos. Dirigir os protagonistas na cena, já que apresentar o tema é a própria dramatização. Estar atento ao aquecimento grupal, mostrado no interesse da plateia, cuidar para que o protagonista-apresentador não perca o ritmo e desaqueça-se, desaquecendo a plateia. A transição entre as cenas-apresentações. O compartilhamento seria aqui dar voz ao grupo. E, caso seja necessário, o processamento seria o apanhado final que dê coesão às cenas-apresentações. Podemos transpor para qualquer outra situação grupal e essa estrutura será útil, operacional e enriquecedora.

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