Tive uma experiência rica e curiosa. Realizei, junto com um grupo que frequenta o Espaço Livre de Psicodrama e Teatro Espontâneo, uma atividade online. O decorrer do grupo, em si, não é a questão. Mas o que aconteceu com o Diretor. Eu, nessa situação. A conexão da internet de todos estava boa, todos se viam e ouviam. A minha estava ruim. Caindo a toda hora. Em minha visão, ao cair ou interromper a conexão, todos também estariam desconectados. Isso começou a me irritar. E o grupo não me sinalizava que eu era o problema. Quando a conexão caia eles cogitavam de me falar, de me dizer que era a minha conexão que era ruim. Depois de muito tempo de hesitação, alguém disse o que todos queriam dizer. E aí dê-me conta do problema. Pedi ao grupo que significasse a experiência para cada um. Perdido, angústia, o diretor estava levando o Psicodrama para o fim. A partir daí pedi que amplificassem esse sentimento, esse significado. E apareceu nesse o grupo a situação social vivida. O Psicodrama permite, espera, deseja, faz com que aconteça, o atravessamento do protagonista pelas suas questões subjetivas, pelas questões grupais e pela questões sociais mais amplas. Assim ele é o protagonista quando sua história, sua cena, permite o espelhamento de seu mundo subjetivo, seu mundo relacional e seus papéis sociais. Pedi ao grupo um nome para esse psicodrama. "Quando o diretor é que é o problema". That's all.
terça-feira, 9 de junho de 2020
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