quarta-feira, 11 de outubro de 2023

O artista e o diretor

 Assistia a uma entrevista do grande pianista, já falecido, Arthur Rubinstein, em que lhe é perguntado o que ele achava de ser considerado o melhor pianista do mundo. Diz ele: "Fico muito aborrecido. Em Arte não há como se dizer o maior ou melhor. Cada artista pode ser diferente".  De fato, afora os esportes e outras situações em que claramente um ganha e outro perde, só se pode ser diferente. Assim é na direção de um ato psicodramático. Como uma obra artística, o dirigir não pode ser julgado em termos de melhor ou pior. mas, sim, de que forma aquele que dirigiu usou as ferramentas à sua disposição e o olhar psicodramático para atingir o objetivo. Em Psicodrama, em toda direção de ações socionômicas há estilo, há ritmo, há estética. Isso é que faz a diferença entre os vários Diretores. A atenção para o ritmo, aquecimento, estética da cena pode fazer daquele ato de uma intervenção terapêutica a uma obra de arte cênica.

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Experimentar e refletir.  Este blog é um espaço para mostrar ideias sobre o psicodrama, sobre o teatro espontâneo.  Há mais de trinta anos...