No maravilhoso e meu preferido filme "O destino de Amélie Poulain" há essa frase: "O tolo olha o dedo que está apontando para o céu". Há uma expressão Zen, secular, que diz: "Quando o dedo aponta para a Lua, cuidado para não confundir o dedo com a Lua". A mesma coisa. Ambas referem-se a não se confundir o instrumento da busca com o objetivo da busca. Qualquer método, procedimento, técnica, nada mais são que dedos apontando para a Lua (ou o céu). Em Psicodrama (Teatro Espontâneo) há um método, há técnicas. Mas todos, tudo isso, estão a serviço da Criatividade. A meta do Psicodrama (TE) é concretizar o subjetivo, é possibilitar que a cena possua sua potência transformadora, é apropriar subjetivamente a cena e novamente devolvê-la ao grupo. Quando o método, a técnica, passam à frente do objetivo do Psicodrama (Teatro Espontâneo), surge a direção cristalizada, burocrática, preocupada em seguir o passo a passo, preocupada em fazer o correto. Conservas. Psicodrama (TE) é vida e , como tal, é o oposto, o inverso, da automatização.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
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