Com um paciente em psicoterapia, conversando sobre uma possível celebração de seu aniversário, construímos um jogo de palavras. Eu pedi que que considerasse se uma comemoração seria algo de seu desagrado ou não seria de seu agrado. Proponho, agora, com quem me lê, que construamos, em nossa paisagem mental, uma cena que seja de meu inteiro desagrado, que mexe desagradavelmente comigo. E depois coloquemos a seu lado, na tela mental, uma outra cena que não seja de meu agrado, embora perceba seu valor. Perceba se há diferença subjetiva. Se o seu sentir tem nuances, se seu corpo reage diferente. Pense que nossas escolhas não são apenas pelo que queremos ou desejamos, talvez sejam pelo que não nos violenta, não nos destrói. Pode não nos agradar, mas não nos desagrada nem nos degrada, mas agrega.
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
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