“Uma
criança é inocência e esquecimento, um novo começo, um jogo, um
moto-contínuo, um primeiro movimento, um ”sim” sagrado. Para o
jogo da criação um SIM sagrado é necessário”. Nietzsche
Viver com criança de poucos meses é dar razão a Nietzsche. Dar razão a Nietzsche é pensar em Moreno. Na corrente contrária a todos que sempre disseram ser o parto uma experiencia traumática para a criança por abandonar ou ser expulsa do seu paraíso, o nosso Moreno afirmava que o parto era uma experiencia libertadora, de abertura para o mundo, de sair de algum lugar apertado, sem espaço, que deixou de ser protetor tornando-se angustiante, para todo o mundo aberto e disponível à sua frente. Olhando e vivendo com um bebê assistimos a um espetáculo de uma esponja de interesses, absorvendo tudo e qualquer coisa. O mundo é puro interesse e curiosidade e prazer. É realmente inocência e esquecimento. Um Sim sagrado. E isto para Moreno era a força vital que impulsiona o crescimento. A Espontaneidade é este sagrado Sim.
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