O
contexto grupal terapêutico é bastante diferente do contexto grupal
em uma atividade aberta, pública. Uma questão importante que o
Diretor/Condutor deve atentar é que no contexto terapêutico os
participantes têm um compromisso tácito de frequência e
permanência no grupo. Em uma atividade pública as pessoas entram e
saem na medida de sua conveniência ou interesse. O único empecilho
para a saída antecipada do participante seria a vergonha de
atravessar o espaço físico. Nestas atividades abertas, públicas
mais do que nunca o aquecimento é vital. Torna-se mandatório
perceber a queda de atenção do participante, estar vigilante para o
ritmo da cena, para o interesse despertado porque nada prende a
pessoa como membro do grupo, só este interesse. Daí porque quem
trabalha com TE é tão cuidadoso quanto ao ritmo da cena e é tão
cioso do aquecimento. E, por extensão, quem trabalha com TE, sabendo que uma lentificação do ritmo da cena leva necessariamente ao desaquecimento, leva às outras formas de praticar o Psicodrama o mesmo cuidado com o aquecimento grupal e ao ritmo.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
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