Sempre aprendo e reflito muito com os meus pacientes. Em meio a um trabalho com uma pessoa apareceu essa reflexão ou comentário: Há duas formas de onipotência. Onipotência ativa e onipotência passiva. O onipotente ativo exibe uma personagem autoritária, que tudo faz, tudo pode. O onipotente passivo exibe uma personagem que suporta tudo, aguenta tudo, é responsável por tudo. A primeira personagem poderia ser o Super Homem. A segunda personagem poderia ser o Titã Atlas, aquele da mitologia grega que suporta o mundo em seus ombros. Ao Super homem é mais fácil se perceber seu caráter onipotente, ativamente onipotente. Essa personagem talvez não seja frequente em psicoterapia. A segunda personagem, frequentadora assíduo de psicoterapias, chega sempre com o texto de tudo recair sobre si, do tremendo peso que a vida lhe carrega. Para essa personagem reconhecer-se no caráter onipotente torna-se mais difícil. O texto dito é de peso e sofrimento, mas o sub texto é de poder onipotente.
terça-feira, 10 de julho de 2018
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