Outro dia conversando com uma paciente apareceu uma dicotomia inesperada. O seu parceiro era uma excelente companhia, mas não era companheiro. Após o termino da sessão fiquei refletindo. Ser companheiro/a, ser companhia. Ambas têm sua etimologia na palavra pão, panis: o que compartilha o pão. Então o que difere? o que faz a diferença? Vamos pensar. O que seria uma companhia? Alguém que compartilha socialmente, alguém que tem uma boa conversa, alguém que topa tudo para se divertir, alguém que convive fácil em todos os círculos de amizade. E o que seria ser companheiro/a? É estar ao lado, alternando e invertendo papeis, é poder sentir o outro com a mesma sinalização afetiva, é, enfim, poder desenvolver uma relação télica. Então, a companhia é reconhecida no universo social O companheirismo é reconhecido numa relação de proximidade afetiva.
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