segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

A saúde do psicodramatista

Pesquisando em dicionários (Houaiss, Aurélio), encontramos para Saúde, além da definição clássica da OMS, outras acepções: Robustez, vigor, energia; Estado corporal e psíquico que permite desenvolver as tarefas diárias; Boa disposição, bem-estar; Capacidade para suportar, aguentar, ter paciência para. É a esta última acepção que vamos dedicar a nossa atenção. Todo papel, seguindo Moreno, tem uma face convexa, voltada para fora, objetiva, pública e uma face côncava, voltada para dentro, subjetiva, privada. Examinemos as duas faces. Na dimensão objetiva, o papel de terapeuta tem uma expectativa social de que ele seja “compreensivo”, “aguente tudo”: afinal ele é “terapeuta!”. Nos outros papéis em que também há grande interação humana, ainda assim, a expectativa encontra-se voltada para o desempenho de uma tarefa específica. O médico, a enfermeira, o professor tem interação humana constante mas medicam, cuidam, ensinam. É isto que é a sua tarefa e nisto está o olhar expectante. Em nosso caso, é a própria relação entre nós e o paciente/grupo que é o objetivo. A relação em si é que é a nossa tarefa e nela está o olhar expectante. E, na dimensão subjetiva, o que nós aguentamos, suportamos? Em um dia de trabalho de um psicoterapeuta, todas as suas horas são preenchidas com algum grau de desarmonia, incômodo ou sofrimento. O nosso papel complementar, ao nos procurar, chega com alguma nuance de indiferenciação. Obviamente, esta indiferenciação vai nos exigir uma diferenciação clara e límpida em nosso próprio papel. Isto é como passar o tempo com andas (perna de pau). Ou andar em um piso molhado e escorregadio. Exige atenção continuada, focalização permanente, cuidado constante. Todo o tempo “ligado” na relação com o paciente/grupo. Um dia, vários dias, meses, anos. Porém, o ser/terapeuta desempenha também outros papéis. E, ao complementar estes outros papéis, por um movimento pendular existencial, pode indiferenciar-se. Nos seus outros vínculos tenderá a ser impaciente, chato, possessivo, exigente, incompreensivo ou qualquer outra coisa. Contanto que esteja de folga do exercício contínuo e desgastante da diferenciação. Nessas outras relações poderá lhe faltar disposição ou o bem-estar ou o vigor ou a capacidade de suportar e de ter paciência. No caso deste ferreiro, o espeto necessita ser de pau. A emenda, entretanto, tende a ser pior que o soneto. As relações amorosas podem ser, e são muitas vezes, profundamente afetadas por este efeito rebote, tornando difícil se estar na outra ponta do vínculo afetivo com um psicoterapeuta.
Para complicar um pouco mais, esse bumerangue volta-se também para a própria relação com o paciente/grupo. É a isto que se denomina de “burn-out”: o desgaste físico, psíquico e comportamental do profissional. “Os sintomas somáticos compreendem: exaustão, fadiga, cefaleias, distúrbios gastrointestinais, insônia e dispneia. Humor depressivo, irritabilidade, ansiedade, rigidez, negativismo, ceticismo e desinteresse são os sintomas psicológicos. A sintomatologia principal se expressa no comportamento; fazer consultas rápidas, colocar rótulos depreciativos, evitar os pacientes e o contato visual, são alguns exemplos ilustrativos. Um profissional que está “burning-out”, tende a criticar tudo e todos que o cercam, tem pouca energia para as diferentes solicitações de seu trabalho, desenvolve frieza e indiferença para com as necessidades e o sofrimento dos outros, tem sentimentos de decepção e frustração e comprometimento da autoestima.
O problema está exposto. Tal qual uma fratura é dita exposta.
Mas será este o Triste Fim de Policarpo Quaresma? Nós não precisamos encarnar (e acreditar) no papel de quem tudo suporta ou que de tudo compreendemos. Somos ajudantes (terapeutas) do processo e não o ator principal. Somos aquilo que, em Teatro e Circo, se chama de “escada”. Nos Trapalhões, Didi é o principal e Dedé o “escada”. A ele cabe a tarefa de preparar a cena que terá o seu desfecho nas mãos do protagonista. Ao “escada” cabe o ritmo, a atenção para os detalhes e adequação da pergunta (o “escada” não conclui: ele faz perguntas muitas vezes óbvias!). Claro que trabalhar todo o tempo com pessoas tendo essa intensidade, proximidade e relevância, será sempre delicado, mas a criatividade de ocupar o papel de “escada”, coadjuvante em cena, evitará a cristalização do personagem Super Terapeuta: só aparece a impotência onde antes existia a onipotência.

Falhei em tudo

Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.

A aprendizagem que me deram,

Desci dela pela janela das traseiras da casa.

Fui até ao campo com grandes propósitos.

Mas lá só encontrei ervas e árvores

E quando havia gente era igual à outra.

Tabacaria – Álvaro de Campos/Fernando Pessoa





domingo, 29 de dezembro de 2019

Destino, escolhas

Ouvindo hoje músicas que ganharam o Oscar escutei "Que será, Que será", cantada por Doris Day. Esse é o tema de "O homem que sabia demais", dirigido por Hitchcock. E o que tem isso, além de curiosidade? É essa expressão comum no mundo latino: O que será, será. Ouvida, escutada, vivenciada, é algo como: nada a fazer, seu destino está traçado, não adianta lutar nem tentar alterar nada. Tudo já está definido. É melhor relaxar e não dar murro em ponta de faca (outra expressão coloquial). Num filme de suspense hitchcockiano faz sentido introduzir o tema da inexorabilidade, da irreversibilidade, do destino trágico da personagem, deixando a surpresa para o final. Mas, e na vida? Diz Raul Seixas, em uma de suas músicas: "O destino é a gente que faz, na mente de quem for capaz". Moreno dizia que a segunda vez podia libertar a primeira, referindo-se à dramatização, com a realidade do Como Se do palco. "O que será, será". "Não se dá murro em ponta de faca". "O destino é a gente que faz". "A segunda vez (dramatizada) liberta a primeira (vivida) da cristalização do destino". Destino ou escolha?

sábado, 28 de dezembro de 2019

Icaro

Ícaro quis chegar ao Sol. Suas asas coladas com cera derreteram. Ele caiu. Irremediavelmente IMPOTÊNCIA tem seu antônimo na ONIPOTÊNCIA. Impotência é o estado em que se cai ao se pretender Onipotente e descobrir-se incapaz de sê-lo. Refiro-me à presunção e vaidade como os principais inimigos invisíveis e impalpáveis da Direção psicodramática. Ambas levando à indiferenciação no papel diretivo. Quando o diretor  pretende (e em inglês, o verbo to pretend significa fingir) ser o centro irradiante, ele se perde da sua condição de membro do grupo em papel diferenciado. Ele se isola do grupo. Ícaro.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

espontaneidade, criatividade

Há uma frase de Moreno, chamada por ele de mandamento, que diz: "Sê espontâneo!". Embora dele, contradiz-se. Usar o modo imperativo para referir-se à espontaneidade é uma contradição, um paradoxo, mesmo. É como se dizer: seja livre. A espontaneidade é a liberdade total de opções, o conjunto-universo de possibilidades. Como pode estar limitada por uma ordem, por um imperativo? Diz Millor Fernandes que quem dá pode tirar.  A liberdade, a espontaneidade não são autorizadas de fora para dentro, e sim, de dentro para fora.  A criatividade, sim, é quem faz as melhores escolhas, levando em questão o contexto, o momento. A espontaneidade é o Caos completo, a matéria-prima de onde a criatividade  (Cosmos) escolhe e organiza a melhor, a mais adequada solução.
E escrevo em letras minúsculas, espontaneidade e criatividade, para lembrar o conceito que não são entidades  para uso especial, em ocasiões especificas, para se retirar de um baú de utilidades. São parte essencial do viver. A espontaneidade e a criatividade são quem nos tira da condição de autômatos quase vivos.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Natal e Psicodrama

  A origem do Natal está nas comemorações do Solstício de Inverno no Hemisfério Norte. Solstícios são os pontos da trajetória terrestre em que os hemisférios estão mais próximos (verão) ou mais distantes (inverno) do Sol. Assim, para as tradições místicas do Hemisfério Norte, esse período era quando, em seu hemisfério, Dezembro, a inclinação da Terra em relação ao Sol, voltava a se aproximar, quando o Inverno anunciava o seu fim, quando as esperanças de um novo plantio, de um degelo, surgiam, respondendo à expectativa da espera. Nas tradições místicas isso era o símbolo da renovação, do anúncio de um novo tempo. Avatares e deuses eram comemorados nesse dia. Krishina, Mitra, por exemplo. Por isto a tradição cristã aproveitou-se desse simbolismo. E isso que tem a ver com o nosso Psicodrama/Teatro Espontâneo? Nada. E tudo. Moreno, o criador do Método Socionômico (Psicodrama, Teatro Espontâneo, Sociodrama) era um judeu imbuído das tradições judaicas, principalmente da filosofia hassídica. E esse Hassidismo tinha por base a renovação, a fé na transformação, a esperança de um recomeço. Socionomia, Sociodrama, Psicodrama Morenianos são sempre fundados nessa atitude de mudança, transformação, um novo olhar, uma nova chance, um outro começo.

domingo, 22 de dezembro de 2019

ortodontia, fisioterapia, psicoterapia

Quando falamos ou ouvimos a palavra papel, em geral, é como se ouvíssemos ou falássemos algo como representação, falsidade ou não verdadeiro. Transpondo do contexto teatral para a vida. Quando Moreno se apropria da palavra papel (Role, em inglês) ele o usa num contexto particular, o da socionomia. O cerne do pensamento Moreniano é  que o ser humano é um ser relacional. Portanto, todo o pensamento socionômico, moreniano, está numa frase dele: "Não é que não haja o mundo intrapsíquico, mas me interessa o interpsíquico". E papel, então? No dizer moreniano o papel surge quando interage.   com outro papel. O papel sempre pressupõe o papel complementar. Ele não existe só. Para haver paternidade ou maternidade há que haver o papel de filho, real e concreto, imaginário ou não. Toda intervenção num papel não é uma intervenção isolada do mundo. Há que se ver esse papel interagindo em outros contextos ou com outros papéis complementares. Isto tudo para falar sobre algo que escutei ultimamente. "Já faço tratamento ortodôntico (ou fisioterápico) há anos e não funciona". Pergunto sempre: E você vai às revisões mensais (ou sessões ou exercícios em casa) regularmente, sem faltar? Sempre ouço essas respostas: "Às vezes não, mas já era para ter produzido algum efeito". Isto também ocorre em psicoterapia. Há uma espécie de fantasia onipotente colocada no profissional pelo cliente/paciente. Em termos socionômicos diremos que a relação paciente - profissional exige os dois papéis: o profissional e o cliente. Ambos se complementam mutuamente. Não é possível exercer o papel de psicoterapeuta sem que o outro assuma o papel de cliente ou paciente. Enfim, Psicoterapeuta e paciente complementam-se para desempenhar um ato. Algo diametralmente oposto ao ato cirúrgico complexo. o cirurgião desemprenha seu papel quase completamente independentemente de seu complementar o paciente na maca. Quase. Porque há que se contar com a reação orgânica no ato cirúrgico. O paciente - cliente de psicoterapia tem o papel protagônico na relação terapêutica. O papel complementar de psicoterapeuta corresponderia mais ao "escada" do circo ou teatro: aquele que prepara a piada, prepara o desfecho, cria as condições cênicas. Mas a piada, o desfecho é do protagonista.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

confiança no método

Com o longo tempo e grande número de atividades públicas de Teatro Espontâneo/Sociodrama trago reflexões sobre circunstancias difíceis desta categoria de atividade socionomica, mas que podem ser estendidas a outras formas de exercício psicodramático.
Divido em expectativas e contexto físico. O contexto grupal terapêutico é bastante diferente do contexto grupal em uma atividade aberta, pública. Uma questão importante que o Diretor/Condutor deve atentar é que no contexto terapêutico os participantes têm um compromisso tácito de frequência e permanência no grupo. Em uma atividade pública as pessoas entram e saem na medida de sua conveniência ou interesse. O único empecilho para a saída antecipada do participante seria a vergonha de atravessar o espaço físico. Nestas atividades abertas, públicas mais do que nunca o aquecimento é vital. Torna-se mandatório perceber a queda de atenção do participante, estar vigilante para o ritmo da cena, para o interesse despertado porque nada prende a pessoa como membro do grupo, só este interesse. Daí porque quem trabalha com TE é tão cuidadoso quanto ao ritmo da cena e é tão cioso do aquecimento. O julgamento crítico negativo do grupo é exibido clara e cruamente pela saída progressiva dos participantes. Temos outra dificuldade que é fruto até próprio bom desenrolar da atividade de TE. É quando dentro de uma história criada emerge uma situação pessoal que pela sua intensidade não pode apenas ser acolhida à parte do desenrolar. É quando se entra no conflito ético de precisar trabalhar como Psicodrama Público quando a proposta era de TE. As poucas vezes em que isto aconteceu a cena original foi congelada e levantada a questão para a pessoa e para o grupo de como seguiríamos. Alguma vez houve acordo da pessoa e do grupo para trabalharmos a questão pessoal. Em uma ocasião, como Diretor/Condutor tomei a iniciativa de não dar prosseguimento ao trabalho embora aceite pelo grupo e pela pessoa por considerar que, naquele momento, não havia nem haveria continência para um trabalho de cunho terapêutico stricto sensu. Mas, enfim, este é um risco inerente a todo trabalho grupal e, ainda que devamos nos prevenir, às vezes não há como evitar lidar com este dilema. A decisão será sempre levando em conta o grupo, a pessoa e a sensibilidade télica do Diretor/Condutor.
A outra parte de dificuldade refere-se ao contexto físico, ao espaço destinado ao trabalho. O espaço há que ser proporcional ao tamanho do grupo. Grupo grande em espaço pequeno é tão problemático quanto grupo pequeno em espaço muito grande. O primeiro é complicado pela limitação de movimento e o segundo complica pela sensação grupal de pequenez, como se reduzisse a importância do grupo, acentuando seu pequeno tamanho. A compatibilização é muito importante para o aquecimento e desdobramento do trabalho. A presença de cadeiras fixas torna-se um empecilho considerável. Neste caso pode-se pensar nos corredores, na parte da frente das cadeiras. Tudo na dependência do tamanho do grupo. Em último caso, há a possibilidade de fazer-se o aquecimento nos próprios lugares, usando mais a palavra. Cantos, jogos verbais, desafios entre partes do auditório podem ser usados deixando os poucos espaços livres para a cena em si. Não nos esqueçamos nunca que a palavra também pode ser uma forma de ação. Locais sem cadeiras, espaços abertos, podem não ser muito bons para pessoas com limitações físicas ou com idade avançada. Isto favoreceria a saída precoce destas pessoas, não por desinteresse, mas por desconforto. Então, é necessário perceber os sinais de desconforto físico, minimizá-los se possível, ou trabalhar a saída delas de maneira que não seja desaquecimento para o grupo e que elas, ao sair, não se sintam inteiramente frustradas ou discriminadas.
Estes são alguns exemplos de dificuldades no exercício do ato socionomico em espaço público ou aberto. Entretanto, lembremos alguns pontos: não esperemos a situação ideal; o método psicodramático pressupõe que tomemos a realidade tal como ela se apresenta; o Diretor/Condutor não carrega o grupo, não é o responsável solitário pelas decisões e escolhas; cabe ao Diretor/Condutor, seguindo o método socionômico, ter sempre em mente que ele é membro do grupo, em papel diferenciado; trazer para o grupo os problemas e dificuldades porque ao grupo cabe encontrar a forma melhor e adequada de lidar com estes percalços.
Enfim, o método socionômico é a nossa ferramenta para lidar com as dificuldades operacionais. Há que se viver o método, tornando-o parte inerente do exercício de todos, todos mesmos, instantes da atividade grupal. Ou seja, dificuldades e problemas podem ser aquecimento.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Escolhas

Há dois dias realizamos nossa última sessão do ano de Teatro Espontâneo/Psicodrama. O interesse em manter essa atividade, aberta e livre, é dar aos curiosos, interessados, amantes e conhecedores, a oportunidade de estar em um espaço onde o olhar psicodramático, a espontaneidade e criatividade estejam em ação. E há dois dias, todos os que lá estiveram, foram presenteados com uma história de Paulo. Quando escolhi essa imagem (essa do blog) para representar esse grupo, fiz pensando em escolhas e compromissos. E a história de Paulo era sobre isso, essencialmente. Toda escolha tem uma perda envolvida. Ao se escolher um dos caminhos, o outro deixará de ser percorrido. Por isto a encruzilhada imobiliza: o que se ganhará pode ser igual ao que se perderá. Ao se fazer a escolha há que se pensar nos preços a serem pagos, o outro caminho que deixará de ser percorrido. Obrigado à Paulo pelo presente de sua história. Obrigado a todos os que lá estiveram e compartilharam, profundamente, daquele Momento Moreniano.

domingo, 8 de dezembro de 2019

Simpson

Uma das figuras mais interessantes do mundo Pop ocidental é Homer Simpson. Ele é, explicitamente e sem culpa, a caricatura perfeita do senso comum. Mas, ou por causa disso, ele tem ou lhe são atribuidas, frases reveladoras. "A pressuposição é a mãe de todas as merdas". Esta frase realiza, de forma minimalista, a essência da direção psicodramática. Pressupor ao dirigir uma cena psicodramática é interferir, de forma autoral, na narrativa do protagonista. A merda, no caso, é o desaquecimento da cena ou sua inexpressividade cênica. O Diretor, seguindo a Homer Simpson, necessita seguir a cena e o protagonista. Sua função é facilitar, promover os meios para que melhor se desenrole a cena. O que temos, a todo custo, de evitar é promover a cena que, como diretor, queremos ver ou temos curiosidade para testar nossa hipótese. Nossa pressuposição, portanto. Meu mestre em Psicodrama, Paulo Amado, me dizia: "O Diretor é cego, deve se deixar guiar pelo protagonista". O guiar, nesse sentido, é permitir todos os desdobramentos possíveis da cena trazida pelo protagonista, é usar todos os recursos que o Psicodrama/TE trazem em benefício cênico. A nossa interferência reside em limpar a cena, fazer recortes da cena, iluminar a cena, seguir os caminhos sugeridos. Mas, o guia, o norte, será sempre o protagonista. Jamais deverá ser nossa curiosidade, nossas hipóteses, nossos pré-conceitos. É, nesse sentido, que o Psicodrama é fenomenólogico.

Postagem em destaque

E assim é.

Experimentar e refletir.  Este blog é um espaço para mostrar ideias sobre o psicodrama, sobre o teatro espontâneo.  Há mais de trinta anos...