Li, outro dia, uma expressão de um dito filósofo: O sucesso ou o fracasso só depende de você. E pensei como seria, em psicodrama, se, porventura, o protagonista ou o grupo trouxesse essa questão. E imaginei a cena como o protagonista trazendo uma situação em que houvesse a questão de ter havido sucesso ou fracasso. Talvez, na minha imaginação cênica, pudesse trazer todos os possíveis fatores que contribuíram para aquele final. E, com isso, pudesse trazer a importância do contexto. Imaginemos (a imaginação é a louca da casa) que uma pessoa recebe um diagnóstico de doença terminal ou degenerativa. E, dando ouvidos à questão inicial, tomasse a evolução esperada da doença como culpa pessoal, como fracasso em "não ter lutado o suficiente", em "não ter se amado o necessário", "em não ter sido forte". Há um estereótipo em todos dos filmes de ação em que uma pessoa é ferida gravemente (tiro no abdome, p.ex.) e outra personagem lhe diz: " aguente firme e trarei ajuda". Ou seja, se, ao voltarem, ele estiver morto foi porque "não aguentou firme". Não sei se continuo a pensar sobre isso ou deixo o espaço vazio para reflexão. Escolho a pausa.
terça-feira, 17 de junho de 2025
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