segunda-feira, 12 de junho de 2017

Desenhos, séries, gente

"Não sou tão bom quanto gostaria de ser". "Se não puder ser ótimo não vale a pena ser bom". "Ficar doente é ser fraco". Olhando os desenhos animados, séries, filmes, vemos que os personagens mantêm suas características, pelas quais são reconhecidos, ao longo do tempo, das décadas. Pica-Pau, Popeye, Joey (Friends), Sheldon (Big Bang). Em qualquer que haja sido o tempo em que foi produzido, mesmo com diferenças de anos, nós os reconhecemos. O seu agir, suas ações são sempre as mesmas. Seres humanos reais e concretos se tiverem ao longo de suas vidas essa rigidez, fixidez, de ações e respostas, dos personagens citados, são para o Psicodrama papéis conservados, cristalizados. A essência da vitalidade relacional é a flexibilidade, adaptabilidade, fluidez. Para Moreno, criador do Psicodrama e Teatro Espontâneo, a patologia central geradora de outros problemas é a rigidez, a fixidez, a inflexibilidade, traduzida como falta de Espontaneidade e Criatividade. A definição moreniana para essa dupla é a capacidade de dar uma resposta nova a um problema antigo ou uma resposta adequada a um problema novo. Os personagens de desenhos, séries, filmes, são previsíveis, cristalizados. Não são espontâneos.

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