terça-feira, 6 de junho de 2017

Senso de história

O senso de história existe desde sempre. Toda criança tem o ouvido atento para o ritmo de algo contado. Para ser história há que ter uma apresentação dos personagens, um problema, um clímax e uma finalização. Pode ser curta ou longa. Mas, qualquer criança cobra daquele que está contando algo: "Já terminou? E o final? História chata. O que a criança ou qualquer ouvinte percebe e cobra? Isto é o senso de história. Começo, desenrolar, clímax e final. Seja no Teatro Espontâneo, seja no TE aplicado à clínica que é o Psicodrama, trata-se sempre de história. História acontecida, história inventada. Só é possível dramatizar histórias. Histórias que se tornam cenas. Um simples estado de alma, um sentimento não é história, não dá para dramatizar. Um estado de espírito, um sentimento, devem ser localizado em uma cena. Uma cena que tenha esse sentimento/afeto como fundo. Dramatização = Ação de dramatizar. Precisamos transformar adjetivos em verbos de ação. Isto gera história. Histórias que se transformam em cenas dramatizadas. E isto é Teatro Espontâneo, Psicodrama, Sociodrama, Axiodrama. 

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