Em uma conversa com um paciente, disse-me ele após algum tempo sem nos vermos: "I'm back, como o exterminador do futuro". Em resposta à brincadeira respondi que o psicoterapeuta, o psicodramista, é o exterminador do passado. Rimos e ficou por aí. Mas não para mim. Será que a minha piada tem algum sentido? Será que isso passa pela cabeça de alguém, paciente ou psicoterapeuta? Que fazer psicoterapia seria exterminar, eliminar, fazer não ter acontecido o passado? Acho e sei que não. Nossa história não se muda, ela é parte constitutiva de nós. Nosso passado e suas escolhas constroem o nosso presente e o nosso futuro. Então, não há como eliminá-lo, exterminá-lo, ou esperar isso. Mas podemos propor uma revisitação do passado, podemos propor um novo olhar sobre nossa história, podemos nessa revisita, nesse novo olhar estabelecer outras relações com a nossa história. O futuro ainda não vivido e o passado já acontecido, no Psicodrama/Teatro Espontâneo, podem ser vistos no palco psicodramático.
sexta-feira, 20 de abril de 2018
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