Em todas as atividades de Psicodrama, Sociodrama, Teatro Espontâneo que realizo inicio sempre dizendo só haver duas regras: ninguém é obrigado a fazer coisa alguma, mas, antes de desistir experimente. Experimentar é, verdadeiramente, dedicar-se a vivenciar aquele instante. Não apenas tentar. Tentar, o verbo tentar, já traz embutida a concepção de se estar de "pé atrás". Tentar algo não é, decididamente, experimentar algo. Após a verdadeira experiência vem o momento de reflexão, de ponderação, de medição de ganhos e perdas. Depois desse instante reflexivo surge a possibilidade da decisão: continuar ou para e fazer algo diferente. Nos atos psicodramáticos, sociodramáticos ou de teatro espontâneo, o aquecimento realizado adequadamente propicia a experiência real e profunda da dramatização. E em cada momento, o Diretor/condutor pode interromper e sinalizar ao protagonista ou ao grupo que reflita e decida se seguiremos pelo mesmo caminho ou experimentamos outro. Mas, não apenas no palco psicodramático o experimentar e refletir são as ferramentas existenciais fundamentais. Da vida experimentada na dramatização do palco psicodramático à vida vivida nos palcos da vida. Experimentar, tão só, sem refletir, é bater cabeça, ficar sujeito aos ventos e tempestades das escolhas. Refletir sem experimentar é estagnar-se no marasmo do pensamento e raciocínio. Experimentar e refletir.
quinta-feira, 27 de abril de 2023
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