Esperar a situação ideal é ilusório. O método Psicodramático ou Socionômico pressupõe que tomemos a realidade tal como ela se
apresenta. O Diretor/Condutor não carrega o grupo, não é o
responsável solitário pelas decisões e escolhas; cabe ao
Diretor/Condutor, seguindo o método Socionômico, ter sempre em
mente que ele é membro do grupo, em papel diferenciado; trazer para
o grupo os problemas e dificuldades porque ao grupo cabe encontrar a
forma melhor e adequada de lidar com estes percalços. Enfim, o método Socionômico é a nossa ferramenta para lidar com as
dificuldades operacionais. Há que se viver o método, tornando-o
parte inerente do exercício de todos, todos mesmos, instantes da
atividade grupal. Ou seja, dificuldades e problemas podem ser
aquecimento.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Falar de Psicodrama?
Falar ou escrever sobre Psicodrama não é fácil. Estar em um painel de expositores sobre métodos psicoterápicos não é fácil. E o que é difícil? O que me faz ter dificuldades? Geralmente, então, peço para ser o último. Fico observando o público e como eles ouvem os conceitos emitidos. Não sei, claro, se os compreendem todos e completamente. Não sei nem se os compreendem parcialmente. mas sei que não se surpreendem com as palavras. Eles todos já as conhecem. Os conceitos podem não ser entendidos, mas as palavras não são estranhas. Quando chega a minha vez instala-se um problema. As nossas palavras técnicas são estranhas ao uso cotidiano na visão do senso comum. Elas fazem sentido quando ouvidas num universo artístico. Não num universo psicoterápico. É isto a nossa dificuldade de falar em 15 minutos ou vinte sobre Psicodrama. Cada palavra, cada conceito precisa ser definido. E quando é definido não parece ao público como uma coisa "séria". Quando o falar sobre Psicodrama acontece depois de uma experiência vivenciada os conceitos já foram sentidos e vividos e as nomeações feitas fazem sentido. Por isto, quando sou convidado para uma mesa dessas prefiro falar do que Psicodrama não é. Não é teatro, não é happening, não é porra-louquice. Não é teatrinho nem mágica, enfim.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Ícaro
Ícaro quis chegar ao Sol. Suas assas coladas com cera derreteram-se. E ele caiu. Presunção e vaidade são os inimigos ocultos, invisíveis da direção psicodramática. Presunção e vaidade tornam indiferenciado o condutor de grupo em seu papel diretivo. E ao indiferenciar-se, isola-se do grupo e por ele é isolado. E ele cai. Como diz o amigo e mestre Paulo Amado, o diretor é cego. Seus olhos são o grupo.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Fernando Pessoa e o Teatro Espontãneo
-
Em um apontamento de Fernando Pessoa, sob o heterônimo de Ricardo Reis, ele diz que Poesia não é um derramamento de emoção, mas sim a emoção submetida à disciplina do ritmo e da métrica. Em outro poema - ISTO – ele diz: “Dizem que finjo e minto tudo o que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração”. Não vejo melhor definição de Teatro Espontâneo. O protagonista sente com a imaginação e tem sua emoção sob a disciplina do ritmo e da estética. Este é o antídoto do espontaneísmo e da impulsividade histriônica.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
O ínicio antes do começo
Talvez seja importante, talvez não. Para mim, é. Toda e qualquer atividade que envolva Psicodrama/TE ou não, procuro chegar cedo e aguardar a plateia. Quando chego e já encontro as pessoas no local, o grupo sociometricamente já começou a se constituir. Somos nós quem teremos de nos inserir. O contrário acontece quando já estou na chegada das pessoas. O grupo vai se construindo comigo e posso estabelecer vínculos gradualmente. O aquecimento grupal começa, desta forma, antes do começo oficial da atividade, sem o formalismo de todo inicio. E, enfim, quando começa, só para alguns poucos será o começo. A grupalização para a maior parte das pessoas foi acontecendo suavemente, lentamente, amorosamente.
sábado, 22 de outubro de 2016
Ser espontâneo e Ser pensante
Espontâneo? Impulsivo, irrefletido, infantil, irracional. Pensante? Reflexivo, ponderado, adulto, racional. Parece ser esta a equação mais comum no senso comum: Espontaneidade como antônimo existencial do Pensamento. Como se tivéssemos de fugir de um em direção a outro conceito. Talvez porque atribuímos à espontaneidade a ideia de fazer o que quiser. Fazer o que se tem vontade, pouco ou nada ligando ao sentir do outro. Atributos da imaturidade e egoísmo! Pode não ser dito, mas é, sim, o conceito implícito em espontaneidade no senso comum. E a Socionomia. E o Psicodrama? E o Sociodrama? E o Teatro Espontâneo? Todos lastreados no conceito fundamental de Espontaneidade Criativa. É bonitinho de se ver, é interessante, mas não é sério. Moreno sempre acrescentou ao conceito de espontaneidade a palavra adequação. Outra palavra complicada! Adequação soa como ajustamento, domesticação, docilidade. E Moreno se pretendia revolucionário!!!! Como pode? Uma palavra fora de contexto pode mudar seu conceito. A possibilidade da resposta adequada, morenianamente falando, significa a melhor, mais criativa, mais surpreendente, a menos repetitiva, a menos condicionada, a menos mumificada, resposta. Ser espontâneo é aumentar o conjunto Universo das possibilidades. Ser criativo é escolher a melhor possibilidade. E isto é o Pensar Espontâneo e Criativo.
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
O que preciso?
O Teatro Espontâneo se sustenta no aquecimento, no ritmo e na estética. Como quem participa não tem o compromisso de fidelidade de um grupo terapêutico, ele só permanece e participa se estiver aquecido para aquilo. É muito fácil deixar, sair, abandonar uma sessão de TE. O olho atento do Condutor/Diretor ao ritmo das cenas e na consonância da plateia mantém o aquecimento desejado. A mirada estética produz a sensação de bem feito reforçando, mais uma vez, o aquecimento. E isto é o grande presente dado ao Psicodrama e Sociodrama: ritmo e estética.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Play. o que é?
A palavra PLAY em inglês tem múltiplas acepções. Brincar, jogar, atuar uma personagem, desempenhar um papel cênico, tocar um instrumento. Em português ficou um pouco reduzido á desempenhar um papel. E isto soa para nós como algo mecânico, artificial. Algo que se aprende com uma finalidade específica. perde-se todas as outras conotações que há em inglês. Atuação carrega, também em português, um peso dado pelo sentido psicanalítico de algo que não é bom, não é sadio, um agir impulsivo disparado pela psicoterapia. também em português, atuação remete à artificialidade, falta de autenticidade. proponho que pensemos Role Playing com a conotação de tocar um instrumento. Pensemos cada papel como um instrumento. Pensemos o Player. Um músico. Olhem um músico. Ele nunca se considera como aposentado confortavelmente no tocar seu instrumento. houve um momento em que realmente ele teve que apreender os rudimentos do instrumento. mas daí em diante ele está sempre voltando e voltando a desafiar-se, aprender novas coisas sobre seu instrumento ou outros instrumentos. Ele reaprende, ele domina e ele CRIA. O musico sente-se estimulado para sair do conforto de um bom desempenho, de um bom tocar.É Essa espiral do papel: apreender, alcançar o domínio do desempenho e CRIAR. Sempre. Continuamente. O contrário é a cristalização no papel.
E se?
Moreno, criador do Psicodrama, introduziu conceitos técnicos que , para serem compreendidos tem que ser vivenciados. Sob pena de serem inócuos. Quando traz, dentro da Teoria de Papeis, as palavras Role-Taking (tomada, aprendizado do papel), Role-Playing (desempenho, jogo, atuação do papel) e Role-Creating (criação no papel) elas se tornam ao longo do tempo nisto: palavras, apenas palavras. E passam a ideia que são etapas sucessivas e estáticas. Como passar de ano. Como ser graduado.algo que se obtém e passa ser permanente, incorporado ao indivíduo, cristalizado, enfim. E se pensarmos diferentes? E se imaginarmos isto como um fluxo contínuo, como uma espiral em movimento? E se pensarmos isto como algo que continuamente acontece. Ou pode acontecer. Que sempre, em qualquer papel que desempenhemos, qualquer um, podemos estar sempre retornando à situação de aprendizado, domínio da atuação. Pode ser médico, paciente, cônjuge, pedreiro, artesão. Permitirmo-nos continuamente estar entrando nessas situações. Permitirmo-nos, às vezes, criar alternativas não prescritas de atuação. não permitir que cristalizamos naquela forma em que o papel foi aprendido. Dar uma colher de chá à mudança.
sábado, 15 de outubro de 2016
personagens, papeis,roteiros
A Teoria dos Papéis em Moreno ocupa um espaço central. Sua compreensão possibilita ou não a verdadeira apreensão do sentido psicodramático. Para Moreno as interações humanas acontecem entre papéis. Ou seja, em cada relação humana as pessoas estabelecem a comunicação dentro de determinado papel. E papel neste caso tem a mesma conotação de papel cênico. mas quando abordamos isto, sempre aparece alguém para lembrar que a vida é um palco. Não é neste sentido o seu uso por Moreno. Em um papel cênico a personagem tem suas falas, seus maneirismos, seu guarda-roupa, sua história. E em Teatro sempre existe o papel complementar, o contra-papel, o deuteragonista. Mesmo em um monólogo, o outro é pressuposto, já que teatro é conflito. Trazendo essa analogia, quando uma pessoa estabelece relação com outra, o faz dentro de um papel com script delineado. Há papéis em que o script, o enredo é tão rígido, tão impermeável, que não dá margem a que o ator acrescente sua forma de desempenhá-lo. Outros há em que o roteiro é aberto e fluido. Para um Psicodramista ao se ver uma pessoa há que pensar no seu contra-papel, no seu complementar. Um marido é marido porque há um cônjuge. Aí, quando um dos papeis se ausenta do palco o outro perde sua finalidade. Um só ator não cria seu próprio papel complementar. Ele necessita do outro para que a cena aconteça.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
E assim é.
Experimentar e refletir.
Este blog é um espaço para mostrar ideias sobre o psicodrama, sobre o teatro espontâneo.
Há mais de trinta anos uni ao exercício da psiquiatria clínica o exercício do psicodrama. E o psicodrama, mais do que um método psicoterápico, é um modo de ver e viver o mundo. O seu criador Jacob Moreno une os recursos do teatro à ideia do encontro. Encontro como o momento em que a relação entre o membro do grupo/paciente e o diretor de psicodrama/psicoterapeuta torna-se um encontro entre dois seres humanos em papeis diferenciados, mas complementares. O teatro espontâneo, matriz geradora do método psicodramático, se traduz pela criação coletiva de uma história grupal. O teatro espontâneo aplicada à clínica é o psicodrama; aplicado à grupos lidando com papeis sociais é o sociodrama; aplicado à temas éticos é o axiodrama.
psicodrama e teatro espontâneo.
este é o espaço deles.
Este blog é um espaço para mostrar ideias sobre o psicodrama, sobre o teatro espontâneo.
Há mais de trinta anos uni ao exercício da psiquiatria clínica o exercício do psicodrama. E o psicodrama, mais do que um método psicoterápico, é um modo de ver e viver o mundo. O seu criador Jacob Moreno une os recursos do teatro à ideia do encontro. Encontro como o momento em que a relação entre o membro do grupo/paciente e o diretor de psicodrama/psicoterapeuta torna-se um encontro entre dois seres humanos em papeis diferenciados, mas complementares. O teatro espontâneo, matriz geradora do método psicodramático, se traduz pela criação coletiva de uma história grupal. O teatro espontâneo aplicada à clínica é o psicodrama; aplicado à grupos lidando com papeis sociais é o sociodrama; aplicado à temas éticos é o axiodrama.
psicodrama e teatro espontâneo.
este é o espaço deles.
Papeis e o outro
No Psicodrama vemos o ser humano não como uma pessoa isolada, mas sempre como um ser-em-relação. Um ser humano se constitui dos múltiplos papeis que ele desempenha na vida. E cada papel que desempenhamos o fazemos em relação a uma pessoa ou objeto. Um papel qualquer só se constroi com o seu contra-papel, seu papel complementar. Só posso ser pai porque há um filho. Só posso ser vendedor se houver um comprador. E aquilo que une, que liga os papeis são os nossos vínculos. uma pessoa em seu papel vincula-se ao seu papel complementar. Isto já está escrito em vários livros. Mas, sentimos realmente que a nossa vida como ser humano necessita do outro, real ou imaginário, em vigília ou sonho? Que quem me constitui como médico é o meu paciente?
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Estudo ou Vivência?
O
Psicodrama, o método Socionomico, traz conceitos, termos e visões
de mundo muitas vezes radicalmente diferentes das outras abordagens.
Iniciar-se no Psicodrama pelo aspecto teórico apenas, frequentemente, redunda em desilusão ou desistência. Na palavra escrita parece ou
mágica ou teatrinho ou superficial. Por isto, experienciar
diretamente o Psicodrama por meio de vivências grupais prepara o
terreno para a apreensão e compreensão da visão teórica trazida
por Moreno. As vivências grupais são atos psicodramáticos únicos,
não processuais, utilizando a sequência habitual do método: aquecimento, dramatização, compartilhamento/processamento, sendo o
processamento a compreensão teórica daquilo que foi vivenciado.
Sempre o experimentar do método conduz ao interesse pelo método. Aí sim, o aprofundamento teórico torna-se possível.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Experimentar e refletir
Experimentar e refletir. O experimentar apenas leva a uma contínua troca de ações, sem aprofunda-las. O refletir tão somente caminha para uma paralisia existencial. Solipsismo. Ensimesmamento. Há que se experimentar, aproveitar o novo, refrescar as conservas. E há que se refletir. Para ir-se fundo. Desdobrar o óbvio. E isto é a base da escolha. A liberdade da experiência junto ponderação da reflexão. Na direção psicodramática/TE toda esta conversa resulta em uma boa direção. O experimentar pode ser a simples expressão do espontaneísmo ou da ansiedade. O refletir somente, inibe a ação. Dirigir, conduzir, em Psicodrama/TE necessita estar aberto ao novo e permitir-se escolher o melhor caminho. Ainda que seja voltar atrás, desfazer o feito. Dirigir em psicodrama/TE é uma espiral em que se passa inúmeras vezes pelo mesmo ponto, em distancias diferentes. Dirigir é escolher. Conduzir o grupo e por ele ser conduzido.
Regras?
Algumas regras que anuncio quando estou fazendo algo de psicodrama e teatro espontâneo:
1- você nunca será obrigado a fazer algo.
2- antes de recusar, experimente.
3 -a qualquer tempo, continuar ou não depende só de você.
1- você nunca será obrigado a fazer algo.
2- antes de recusar, experimente.
3 -a qualquer tempo, continuar ou não depende só de você.
TecnArte
Desde
cedo quando descobri que, em Grego, a palavra techné é arte, fica
flutuando pelo meu espírito uma dúvida que nunca soube muito bem
qual era. Sentia que havia algo, mas não estava claro o que. Passei
a pensar e refletir.
Os
gregos chamavam de techné àquilo feito com habilidade e destreza.
Heródoto definia como: saber fazer de forma eficaz. ARS, já para os
latinos, conserva a mesma acepção, com outra palavra. Na Idade
Média, Ars Mechanica começou a corresponder ao que hoje chamamos de
técnica. E aí começa uma divisão entre o técnico e o artístico.
Ao primeiro termo é dada uma conotação de precisão e seriedade
que parece faltar, no senso comum, ao artístico. Ser técnico é ser
preciso, exato, científico. Sério, portanto. Ser artístico é ser
sonhador, pouco racional, impreciso. Não sério. Um filho técnico
faz o pai confiar no seu futuro. Um filho artista é uma preocupação
constante. Entretanto, ao vermos ou lermos a descrição de um
matemático da demonstração de um teorema, percebemos que há um
sentido estético na apreciação. Uma bailarina é precisa, hábil.
Há destreza em seu passo. Os longos anos de preparação de uma
bailarina, suas dores, falam de técnica, precisão, exatidão. O
exercício é Técnica. E Arte. E como Arte inclui a estética. O
gesto preciso e econômico. Como o Artesão. O Artista sabe. E sabe
fazer de forma eficaz. O Artista é exato. Chico Buarque diz da
saudade: é o revés do parto. Econômico, preciso. Tal como E=mc2.
Esta fórmula é bela. Chico é exato. Sempre o bem-feito traduz-se
em sensação estética. Podemos estar em sala de psicoterapia, numa
prancheta, em um papel escrito, um campo de futebol, uma tela, um
barro ou mármore. Tanto a nossa Arte quanto a nossa Técnica
confluem-se no bem-feito. Não nos esqueçamos que Poesia, também em
Grego, provém do verbo poesis com significado de fazer, fabricar.
sábado, 8 de outubro de 2016
Teatro Espontâneo (TE), matriz do Psicodrama
E se pensarmos o Teatro Espontâneo não como uma modalidade sociátrica, mas como a matriz do Psicodrama? Podemos pensar o Psicodrama como Teatro Espontâneo aplicado à clínica individual ou grupal; o Sociodrama como TE aplicado a grupos em seus papeis sociais; o Axiodrama como Te aplicado à temas de natureza ética.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Convite ao Encontro
CONVITE AO ENCONTRO (JACOB LEVY MORENO)
Mais importante do que a ciência, é o que ela produz,
Uma resposta provoca uma centena de perguntas.
Mais importante do que a poesia, é o que ela produz,
Um poema invoca uma centena de atos heróicos.
Mais importante do que o reconhecimento, é o que ele produz,
Produz dor e culpa.
Mais importante do que a procriação, é a criança,
Mais importante do que a evolução da criação, é a evolução do criador.
Em lugar dos passos imperiais, o imperador.
Em lugar dos passos criativos, o criador.
Um encontro de dois: olhos nos olhos, face a face,
E quando você estiver perto arrancarei seus olhos
E os colocarei no lugar dos meus;
Arrancarei os meus olhos e os colocarei no lugar dos seus;
Então verei você com os seus olhos
E você me verá com os meus olhos.
Então, até a coisa mais comum servirá ao silencio e
Nosso encontro permanecerá a meta sem cadeias.
Um lugar indeterminado, em um tempo indeterminado.
Uma palavra indeterminada para um homem indeterminado.
o proto-agonista
O condutor de psicodrama, o diretor, é o primeiro a pisar o palco. O protagonista inicial. Seu papel é o primeiro a ser desempenhado dentro de um grupo e dele depende o ritmo da condução. A espontaneidade dele é o metrônomo determinante da dança do grupo, não lhe bastando ter conhecimento teórico, conhecimento técnico. É imprescindível que a espontaneidade criativa esteja presente. Permitir-se ser direcionado pelo clima sociométrico e poder escolher o caminho mais sensível.
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