Escutando ontem uma antiga música de Raul Seixas, Messias Indeciso. em meio à letra há esses versos: "O destino é a gente que faz na mente de quem for capaz". E pensei sobre. Pensei que o que chamamos de destino é a inexorabilidade de um projeto de vida, sua imutabilidade. É algo como aquela piada antiga de alguém caminhando em uma rua e vê uma casca de banana e diz: ai, jesus, lá vou eu cair outra vez! (enquanto continua caminhando em direção à casca de banana). Moreno disse certa vez que a verdadeira segunda vez liberta a primeira. E o que seria uma verdadeira segunda vez? Seria a dramatização com espontaneidade plena de um plano de vida congelado, de um projeto de vida inexorável, de uma conserva qualquer chamada de destino, sina, sou assim mesmo, minha vida é assim. A possibilidade de que uma dramatização em plena Espontaneidade permita, possibilite, abra a chance de abrir a conservada hipótese de destino para um novo olhar, um novo pensar. Sair do destino e caminhar para a escolha. E não para a contínua casca de banana.
segunda-feira, 5 de março de 2018
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