O
Psicodrama, o método Socionomico, traz conceitos, termos e visões
de mundo muitas vezes radicalmente diferentes das outras abordagens.
Iniciar-se no Psicodrama pelo aspecto teórico apenas, frequentemente, redunda em desilusão ou desistência. Na palavra escrita parece ou
mágica ou teatrinho ou superficial. Por isto, experienciar
diretamente o Psicodrama por meio de vivências grupais prepara o
terreno para a apreensão e compreensão da visão teórica trazida
por Moreno. As vivências grupais são atos psicodramáticos únicos,
não processuais, utilizando a sequência habitual do método: aquecimento, dramatização, compartilhamento/processamento, sendo o
processamento a compreensão teórica daquilo que foi vivenciado.
Sempre o experimentar do método conduz ao interesse pelo método. Aí sim, o aprofundamento teórico torna-se possível.
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E muito se fala sobre aumentar a produção científica do psicodrama brasileiro, ou seja, escrever, relatar, publicar, teorizar. Tenho a impressão de que, às vezes, falta mais ao psicodrama a ação mesma, aquilo que é sua essência, a transformação da realidade, comunitária e pessoal, pelas vias da ação. A velha história de que "a teoria é fundamental", sim, mas nada é mais fundamental para o psicodrama do que a experiência, o "drama" em sua literalidade. Me espanta ver a grande dificuldade (resistência?) que alguns psicodramistas têm no desenvolvimento de vivências psicodramáticas, seja enquanto diretores, egos-auxiliares, protagonistas ou mesmo platéia, dificuldade essa evidenciada por uma racionalização que paralisa e resfria o processo vivencial. Parece, algumas vezes, que a vivência psicodramática é encarada como "um meio para um fim", seja acadêmico, profissional ou de outra ordem qualquer. Esse "foco específico" me parece algumas vezes extrair o psicodramista e seus pares do momento vivencial, o "aqui e agora", tão preciosos para o psicodrama. O pensamento então vagueia pela necessidade da CORRETA percepção do que acontece, do que é dito, de qual técnica é utilizada e no que resulta, para posterior registro e depuração; ou, também, o foco pode passear pela CORRETA apreensão dos conceitos envolvidos na experiência vivencial, para posterior replicação. Não sei se essas percepções são compartilhadas por outras pessoas, mas como participo de grupos formados por psicólogos/as e, muitos/as deles/as, também psicodramistas, sinto que essa racionalização é frequente e atrapalha muitas vezes.
ResponderExcluirYlguem. Moyses Aguiar dizia que o psicodrama está cada vez mais Psi e menos Drama.
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