quarta-feira, 5 de outubro de 2016

o proto-agonista

O condutor de psicodrama, o diretor, é o primeiro a pisar o palco. O protagonista inicial. Seu papel é o primeiro a ser desempenhado dentro de um grupo e dele depende o ritmo da condução. A espontaneidade dele é o metrônomo determinante da dança do grupo, não lhe bastando ter conhecimento teórico, conhecimento técnico. É imprescindível que a espontaneidade criativa esteja presente. Permitir-se ser direcionado pelo clima sociométrico e poder escolher o caminho mais sensível.

2 comentários:

  1. Super! E mesmo quando o condutor, diretor, coordenador, facilitador (como chamar, né verdade?) não é o primeiro a pisar literalmente o palco, por quaisquer motivos - seja porque o grupo já estava lá ou porque precisou se desaquecer de um trabalho anterior, etc - porém deve ser o primeiro a se observar para buscar um estado de menos-ansiedade-mais-espontaneidade e presença para alcançar esse "permitir-se" ao feeling e poder dançar a dança que vc nos conta. FUN DA MEN TAL. <3
    [Maíra]

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  2. E proto tem a conotação de primeiro e agonista, do grego, significa lutador. O diretor vai ser o "primeiro lutador" a iniciar a coisa toda (perdoe-me pela falta de tato, mas não sei expressão mais abrangente que "coisa toda" hehehe)

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Experimentar e refletir.  Este blog é um espaço para mostrar ideias sobre o psicodrama, sobre o teatro espontâneo.  Há mais de trinta anos...