Diante de uma tela, querendo escrever algo sobre Psicodrama e nada vem. Quanto mais olho e tenho a necessidade de escrever menos vejo saídas para mim. Penso em repetir coisas que já escrevi, procuro e procuro uma luz no fim do túnel, me inquieto, penso em levantar da cadeira e fechar o computador. Chato, incômodo, angustiante. Quantas vezes como condutor de Psicodrama /Teatro Espontâneo nos sentimos assim! Quantas vezes dá vontade de sair correndo e largar porque não vemos saída, não vemos solução. Quantas vezes para evitar a mais remota possibilidade disso pensamos em levar um roteiro pronto, rígido e acabado. Quantas vezes a rigidez substitui a espontaneidade pelo temor do vazio. E, no entanto, isso é consequência de uma atitude: a de se julgar diretor, comandante, total responsável pelo grupo. Como se carregasse o grupo nas costas. Para um fato simples, um antídoto simples: dar ar grupo, devolver ao grupo, compartilhar com o grupo. Pedir ajuda aos universitários. tal como fiz aqui desde o começo dividindo com vocês as minhas dificuldades. Utilizando a própria dificuldade como a matéria-prima do texto. Do grupo.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
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